Voltando ao momento presente, Lorena parou de andar, achando que aquele pedaço do jardim era bom como qualquer outro para que conversassem e acabassem de uma vez por todas com a curiosidade que a estava corroendo. Abriu a boca para falar, e então escutou o toque do telefone celular de André, alto, berrando do bolso das calças masculinas.
─ Ah, não, isso é sério? ─ Lorena resmungou, quando o policial levantou um dedo para ela, pedindo que esperasse um instante, e depois colocou a mão no bolso, para pegar o celular.
─ Rapidinho ─ André murmurou.
E Lorena se lembrou que em muitas ocasiões, quando eles saíam, André sempre parava o que quer que estivesse fazendo para atender ao telefone quando ele tocava. Não podia ser diferente, devido à responsabilidade que tinha em sua função. Muitas vezes chamadas inesperadas e urgentes interrompiam sua folga, sua refeição, e até seu sono, mas ele aceitava pagar o preço, sabendo que alguém inocente dependia dele para ser libertado ou até mesmo para sob