Ava ainda estava tentando descobrir o que Alessandro quis dizer quando as crianças voltaram. Ela apreciou a distração que eles proporcionaram, mas também desejou ter tido um pouco mais de tempo para esclarecer as coisas.
—¡Pai! —disse o mais jovem, pulando para cima e para baixo. Estava claro que ele estava animado com alguma coisa.
Alessandro lançou-lhe uma última olhada antes de se voltar para os filhos.
—Vimos um lindo pássaro. Ele está parado em uma das árvores ali. —O menino apontou para a orla da floresta.
—Sim? —Alessandro perguntou, incentivando o filho a contar tudo.
—Sim —disse Piero—. Era muito grande. Ele parecia um pouco triste. Por que você acha que ele ficará triste?
A pergunta do garoto fez Ava sorrir levemente. Foi incrível como funcionava a cabeça das crianças. Era muito provável que ele já tivesse inventado uma história triste sobre por que o pássaro estava triste.
—Talvez ele não se sinta bem.
—Acho que talvez ele se sinta sozinho —sugeriu Fabrizio, olhando de sosl