Parte 1...
Enzo
Já estamos rodando pelas ruas de Braga há quase meia hora e nada dessa peste de garota. Minha preocupação maior é que alguém do concorrente chegue nela antes de nós. Aí vai ser foda, vou ser obrigado a começar uma guerra.
— Manollo, que porra de demora é essa?
— Desculpe, chefe, mas ela parece que... – ele se esticou de vez — Pare o carro, pare o carro – bateu no braço do motorista.
— Que porra, Manollo... O que foi que...
— Ali, Enzo... É ela... Olha lá – ele quase quebrou meu pescoço ao virar minha cabeça — Certeza que é ela!
Eu enfiei a cara para fora da janela. E não tive problemas em reconhecer. Era mesmo Isabella. Ainda que eu apenas tivesse fotos dela, estava diante da própria, em carne e osso, encolhida em um banco de madeira, embaixo de um ponto de ônibus.
— Pu*a que me pariu, Manollo... É ela mesma.
— Vamos pegá-la agora, chefe – ele abriu a porta e desceu