367 – EU TE ODEIO, MARIDO.
POV: LILITH
— O que ganhou com isto? — perguntou ele friamente, fingindo ponderar minhas palavras, a voz vazia de qualquer emoção.
Lúcifer se ergueu devagar, imponente, completamente nu. O corpo largo e forte exibia as marcas que eu havia deixado: arranhões profundos nas costas e no peito, sangue fresco escorrendo em linhas finas. Mas as feridas pareciam insignificantes contra os músculos definidos, contra o poder absoluto que emanava dele.
Ele pegou a roupa do chão sem pressa, vestindo a calça escura com movimentos lentos e deliberados. Não colocou a camisa. Caminhou em direção à porta pesada, as costas largas bloqueando a luz fraca.
Parou no limiar. Não se virou por completo. Apenas olhou por cima do ombro, os olhos negros absolutos fixos em mim. A aura dele se expandiu de repente: fria, sufocante, pesada, preenchendo o quarto inteiro até que respirar doesse. Um sorriso diabólico se abriu devagar nos lábios, lento e cruel.
— A destruição completa desta maldita espécie — disse ele, a