POV: HAPHEL
Meu corpo estremeceu, a garganta secou, e mesmo tentando contestar, nenhuma palavra saiu.
Soraya arqueou uma sobrancelha, avaliando-o com o cenho franzido, como se medisse o tamanho do desastre que se aproximava.
— O que poderia dar errado, não é mesmo? — Ironizou, erguendo a taça e virando o líquido de uma vez. Bateu o fundo do copo na mesa e suspirou. — Garçom, deixe a garrafa inteira. Vai ser uma noite longa... e perigosa.
Logo, os garçons começaram a circular pelo salão, servindo pratos pesados e taças cheias. O burburinho crescia, mas silenciou quando bandejas prateadas foram trazidas com cartas negras, cada uma com os nomes gravados em dourado. Peguei a minha, sentindo um arrepio percorrer a espinha.
Abri o envelope com dedos trêmulos e li em voz alta:
— Regra n&u