Osvaldo e Diogo também estavam presentes. Eles não sabiam sobre a animosidade entre as famílias Mendes e Gonçalvese, ao ouvir Sílvia dizendo que os convidados haviam confundido as pessoas, não demonstraram nenhuma reação especial. David e Viviane permaneciam em silêncio, e ninguém se levantou para defender Isabela. Mônica observava tudo com atenção, satisfeita por dentro. Cláudia, embora quisesse falar, hesitou diante da presença de tantas pessoas e acabou se calando, abaixando a cabeça. Nesse momento, Aurora, Otília e Yago saíram do elevador. Assim que Otília e Yago saíram do elevador, seus olhos logo se fixaram no grande número de pessoas reunidas no hall. Eles ainda não haviam conseguido reagir quando seus olhares caíram sobre Isabela, que estava prestes a sair.Isabela ouviu a voz de Yago e, ao se virar, percebeu que sua avó, junto com seus irmãos, estavam parados na porta do elevador. Em pouco tempo, Yago e Aurora também notaram Pedro. Porém, o olhar de Aurora percorreu rapida
Quando as pessoas da Cidade Y reconheceram Aurora, perceberam que os membros da família Mendes e da família Gonçalves não haviam dito nada, e já compreenderam que a família Mendes não queria que os assuntos passados com a família Gomes fossem amplamente divulgados. Vendo isso, mesmo reconhecendo Aurora, ninguém teve coragem de cumprimentá-la. Alguns, mais ousados, direcionaram seus olhares para Sofia e Moisés. Na frente de Isabela e Aurora, e tentando agradar a Sílvia, disseram: — Senhora, seus netos são tão maravilhosos, tanto em aparência quanto em outros aspectos. A senhora realmente tem muita sorte. Sofia e Moisés, de fato, eram o orgulho de Sílvia e da família Mendes. Sílvia não olhou mais para Isabela. Ao ouvir essas palavras, olhou para Moisés e Sofia com carinho, e sorrindo, disse: — Não é nada disso. O que Sílvia disse a seguir, Isabela não conseguiu ouvir, pois ela e Aurora já haviam passado pelas as outras pessoas e estavam se afastando. Quanto a Pedro, depoi
Domingo foi o Dia das Mães. Ana chegou à família Gomes no sábado, sendo levada pelo motorista de Pedro. O presente de Dia das Mães que Ana deu a Isabela foi um cartão feito à mão, com os dizeres "Feliz Dia das Mães, mamãe". — Está bonito? A professora disse que poderia pedir para o papai me ajudar, mas ele tem estado tão ocupado ultimamente. Então, desde a composição até o desenho, colando os corações, tudo isso fui eu que fiz. Fazia um tempo que Isabela não via Ana fazer a lição de casa. Sua caligrafia, de fato, estava cada vez mais bonita. Isabela observava o cartão em suas mãos e, de repente, se lembrou de quando voou até o País A no ano passado para comemorar o aniversário com Pedro e Ana, e Ana estava ocupada fazendo uma pulseira para Sofia. E, pelo que Ana disse, aquela pulseira foi feita por ela e Pedro juntos. Isabela refletia sobre isso, mas sua expressão continuava serena. Ela lentamente fechou o cartão e disse: — Está muito bonito, obrigada. No dia segu
Isabela acenou com a cabeça apressadamente e disse a Óscar:— Desculpe, hoje não posso almoçar com você.Óscar respondeu suavemente:— Não tem problema.Isabela se virou e se afastou.Óscar a observou enquanto ela e Rodrigo se afastavam, até que desapareceram na distância. Então, ele seguiu sozinho para o refeitório.Fazia tempo que ele não tirava um dia de folga.Dois dias depois do encontro com Isabela, ele finalmente entrou em seu período de descanso oficial.Durante esses dois dias, ele não havia mais visto Isabela.Ao chegar em casa, seus familiares não sabiam que ele estava de folga naquele dia, e todos estavam ocupados com suas próprias atividades. A casa estava vazia.Quando souberam que ele estava em casa, Osvaldo o convidou para sair para jantar.Durante a refeição, Ezequiel não resistiu e comentou com Óscar:— Não imaginei que aquela Sofia, que é a favorita do Osvaldo, fosse doutoranda de Cavett. Ela realmente é impressionante.Óscar não estava muito familiarizado com a hist
Antes que pudesse terminar de falar, Óscar nem teve tempo de reagir, quando o comunicador de Isabela começou a tocar. Ela olhou rapidamente a mensagem no aparelho e, apressada, deixou uma frase: — O centro de dados tem uma emergência, eu já vou. E logo se apressou a sair. No dia seguinte, bem cedo, Isabela deixou a base. Após um dia de descanso em casa, ela voltou a trabalhar na CiaPlus. Nesse momento, a parceria entre a CiaPlus e o Grupo Santos já havia começado oficialmente. O dia que Isabela retornou à CiaPlus, coincidiu com o dia que Luís foi ao Grupo Santos para uma reunião. Anteriormente, quando discutiram o contrato com Pedro, ela poderia ter ficado de fora, deixando que Luís ou Enzo cuidassem da negociação. Porém, este novo projeto de colaboração entre a CiaPlus e o Grupo Santos exigia que ela participasse pessoalmente. Na reunião, as duas empresas discutiriam a parceria em tecnologias-chave. Portanto, após seu retorno, Isabela foi com Luís até o Grupo Santos.
Comunicação? Entre eles, não havia sequer uma comunicação real. Claro, com tantas pessoas presentes no local, ele também não via necessidade de dizer muito mais ao Dr. Manuel. Afinal, ele e o Dr. Manuel haviam se conhecido por acaso e não tinham um vínculo muito forte. Ele deu um sorriso superficial e disse: — O professor tem razão. Dr. Manuel tinha certa fama no campo da IA no país. A família Mendes e a família Gonçalves imaginavam que Luís, por ser amigo de Sofia, que era doutoranda de-o Sr. Cavett, a veria de forma diferente. Agora, ao ouvir Dr. Manuel elogiar tanto Sofia, Mônica lançou um olhar de satisfação para Isabela. Ela pensou consigo mesma: “Minha irmã é doutoranda de um dos maiores nomes da área. E a Isabela? O que é a Isabela perto dela? Diante da minha irmã, Isabela não tem nem como se comparar.” Esther e Viviane pensaram o mesmo. Quando Pedro ligou para Sofia, Esther e David estavam presentes. Ao saberem que eles iriam jantar juntos, decidiram ir ta
Quando Isabela Gomes chegou ao aeroporto do País A, já passava das nove da noite. Hoje era o seu aniversário. Ao ligar o celular, recebeu uma enxurrada de mensagens de felicitações. Todas eram de colegas de trabalho e amigos. Porém, da parte de Pedro, não havia uma única mensagem. O sorriso de Isabela se apagou um pouco. Quando chegou à mansão, já passava das dez da noite. Dona Rose a viu e ficou surpresa. — Sra. Santos, o que a senhora está fazendo aqui? — Onde estão o Pedro e a Ana? — O Sr. Pedro ainda não voltou. A Ana está no quarto brincando. Isabela entregou a mala para ela e subiu as escadas. Ao chegar ao quarto, viu a filha vestindo um pijaminha, sentada à mesinha, com total concentração em algo. A menina estava tão focada que nem percebeu a presença da mãe. — Ana? Ana Santos ouviu a voz, se virou e exclamou alegremente: — Mamãe! Em seguida, voltou imediatamente ao que estava fazendo. Isabela se aproximou e a pegou nos braços. Mal lhe deu um beij
Já passava das nove da noite quando Pedro e a filha voltaram para casa. Ana segurava a barra da roupa de Pedro, e desceu do carro lentamente. Porque sua mãe estava em casa, ela, na verdade, não queria voltar. Mas a tia Sofia disse que a mãe tinha vindo especialmente para passar a noite com ela e com o pai, e que, se não voltassem, ela ficaria triste. O pai também falou que, se não voltassem, a mãe com certeza iria se juntar a eles no passeio do dia seguinte. Ela não teve escolha e acabou concordando em voltar. Mesmo assim, ainda estava um pouco preocupada e, com um ar de frustração, disse: — Papai, e se a mamãe insistir em ir com a gente amanhã? — Não vai insistir. — Pedro respondeu com firmeza. Nos anos de casados, embora Isabela sempre procurasse formas de passar mais tempo com ele, ela também sabia se comportar. Desde que ele demonstrasse que não queria, ela jamais ousaria contrariá-lo. Na memória de Ana, Isabela sempre foi muito obediente às palavras de Pedro.