Ela nunca foi uma criança tímida.
Tampouco se importava com o que as outras crianças pensavam dela.
De repente, sentiu uma pontada de saudade de Isabela, e, sem querer, segurou ela um pouco mais forte.
— Mamãe...
— Hm. — Isabela também a abraçou. — O que foi?
— Eu quero...
Já fazia tanto tempo que ela não comia os pratos preparados por Isabela, e, de repente, sentiu uma imensa saudade.
Mas, no momento em que estava prestes a falar, se lembrou do compromisso de ir ver o jogo de Sofia à noite.
Ela piscou, soltou Isabela e, com um sorriso, disse:
— Não é nada.
A comida da mamãe, sempre que quisesse, poderia comer a qualquer hora. Já o jogo da tia Sofia não era algo que acontecesse todos os dias.
Por isso, sem hesitar, escolheu Sofia.
— Tudo bem, então, entre logo, para não fazer a professora esperar.
— Hm.
Ana, agora mais tranquila, finalmente deixou Isabela, mas, antes de entrar na sala, não resistiu e olhou para trás, dizendo:
— Mamãe, lembra de me ligar na