Quero você, Hanna. Quero tudo
Oryan
Quando entrei naquele quarto fechado, o cheiro suave me abraçou, isso me fez relaxar cada músculo do meu corpo. Hanna levantou apressada, mas não pulou em mim como eu desejava.
Ela estava receosa e insegura, isso era perceptível há um tempo.
Ainda assim, a beijei demonstrando minha saudade e desejo.
Era difícil aceitar a instabilidade de sentimentos humanos, para nós era simples, mas humanos eram complexos e difíceis. Hanna era assim, uma humana difícil. Ela sempre foi.
No início era bem divertido ver sua instabilidade e teimosia, mas agora eu queria um pouco mais dela, queria que demonstrasse mais. Se ela ao menos admitisse com mais calor…
Hanna não me deixava muitas brechas, era irritante como sempre estava na defensiva, sempre negando o que seus olhos diziam claramente. Eu seria um tolo se não enxergasse, porém, seria mais ainda se me contentasse com pouco.
O desejo em seus olhos e a boca luxuriosa eram minha perdição, ela tinha um atrevimento que me deixava louco. E demon