Hanna
Maia me puxava com calma pelo corredor iluminado por tochas, havia algumas portas de ferro, eu não fazia ideia de que lugar era esse.
— Será que poderia me arrastar de outra maneira? Eu ainda estou viva — reclamei, ela me puxava apenas por uma perna e só não estava me arranhando nas pedras porque estava de calça e camisa grossa.
— Nem na hora da morte você se cala? Acho que vou arrancar sua língua primeiro.
— Por que vampiros gostam de arrancar a língua dos outros? É um fetiche?
— Chega de conversa! Chegamos.
Olhei a porta reforçada de ferro e engoli em seco, mas o pânico veio ao ouvir o choque de correntes, assim como um rugido violento.
— Ela está com fome, serva. Talvez minha senhora me perdoe por dar você para ele, pois eu acho que não vale a pena colher teu sangue.
— O que?
Maia soltou meu pé, mas me levantou pela roupa, eu mal consegui me equilibrar em pé. Sem me soltar, ela colocou uma chave na fechadura e a girou.
Tão rápido quanto abriu, me jogou dentro da sala. Caí