Hanna
Minha mãe sempre disse que a magia negra era insaciável e cobrava um alto preço, ela sempre foi muito sábia em me mostrar o certo e o errado, pois conheceu algumas bruxas e era cumpridora dos seus deveres, suas palavras sempre foram duras e honestas.
Depois de um tempo, finalmente me levantei da cama, fiquei por um bom tempo pensando nos próximos passos. Tentando achar uma maneira de ficar viva até a chegada de Oryan. O tempo simplesmente passou, a fome e sede que tive, não voltou, ficou apenas a gastura e agonia.
Aquela cena ficava se repetindo na minha mente, mas agora eu imaginava outras pessoas tendo a cabeça arrancada daquele jeito, inclusive eu.
Assustei-me com as batidas na porta, eu olhei para ela e mordi o lábio que já estava machucado. Não queria abrir, e se fosse ela…
Levantei e abri uma pequena brecha, se eu não abrisse ela daria um jeito de abrir e poderia ser outra pessoa, como Vron, mas quando olhei, não era nenhum dos dois. Era apenas um soldado.
— Sua presença