Oryan
Entramos pela lateral do palácio, passamos por alguns soldados e subimos direto para o quarto, não estava nem na metade da noite.
— Ei, maldito vampiro, está andando muito rápido — disse com a voz arrastada. Hanna riu quando tropeçou e a peguei no colo. — Nãão… eu posso andar sozinha. Me coloca no chão.
— Apenas fique quieta.
— Não fique mandando em mim.
— Eu posso mandar quando convém, humana.
— Humana… não me chame assim.
— Mas você é uma humana. — Terminei de subir uma parte das escadas e passei para a outra, não estava com pressa. — Minha humana.
— Sua? Não sou um objeto. E também não serei humana para sempre e, ainda, serei rainha. Quando eu for, vou te colocar no cabresto.
Sorri.
— Estou ansioso por isso.
— Não ria, estou falando sério.
— Eu acredito.
— É sério.
— E como irá fazer isso?
— Mandando, igual você faz.
— E o que eu vou ganhar se obedecer?
— Por que iria ganhar alguma coisa?
— Para eu ser dócil, preciso de uma recompensa, querida humana. — Entrei no corredor