Hanna
Eu a acompanhei. Ela me passou tranquilidade com suas palavras gentis e o afago em minhas costas.
Já tinha ouvido sobre sua bondade com seus servos, mas também sobre outras coisas não muito agradáveis. Diziam que ela e o rei eram bastante luxuosos com seu harém.
Mas não era da minha conta e não importava para o momento.
— Mais uma vez, obrigada. Achei que iria padecer na mão daquele vampiro.
Condenei-me pelo jeito de falar. Ela estava me tratando bem, não merecia meus maus modos e era a rainha, onde estava meu respeito?
— Desculpe, vossa majestade, não quis ofendê-la.
— Não ofendeu. Realmente há vampiros ruins. Kan sempre foi assim, mas ele nunca se atreveu a mexer nas posses de um superior. Sorte que um servo me avisou, felizmente não aconteceu o pior.
Astrid me conduziu até outro corredor, nesse não havia muitas portas, eu nunca tinha entrado naquela ala. Ela não saiu do meu lado e me senti incomodada porque já estava acostumada a andar atrás.
Ela também era tão bonita, os