Khadija
Como combinamos, Zamira apareceu religiosamente às dez horas da manhã no meu quarto. Embora eu não tivesse dormido quase nada à noite, eu já tinha levantado e me vestido. Coloquei um vestido preto, para combinar com meu humor negro.
Deixei a porta aberta e me sentei numa poltrona confortável ao lado da janela grande em forma de arco. De lá eu podia ver um lindo jardim de roseiras e um banco ao sol.
Ouvi a voz de Zamira.
— Sabah el-kheir. (Bom dia) A salamo a-leikom
Ela estava na porta me olhando sorridente. Ele lhe retribui sorrindo levemente para ela.
— Sabah el-kheir. A leikom es salâm
—Você tem misturas no sangue. —Ela afirmou
—Sim, minha mãe era inglesa.
—Era?
—Ela morreu.
Zamira apertou os lábios.
—Vem minha querida, vem tomar seu dejejum.
—E o senhor Xarif? Ele já acordou? —Perguntei apreensiva.
—Sim, o senhor Xarif acorda sempre cedo. Ele fo