Aponto as poltronas do outro lado da sala para Cam, sinto um suspiro escapar dos meus lábios. A imagem de Carter e eu juntos volta à minha mente, e percebo o quanto ela presenciou. Cam se senta na poltrona em frente à minha, com um sorriso tímido no rosto: —Querida, eu nem sei como me desculpar! — ela diz, um pouco sem jeito.
Eu rio nervosamente e respondo: — Você não precisa se desculpar, Camille. Na verdade, acho que foi até melhor que tenha sido você a entrar por aquela porta. Se qualquer outra pessoa entrasse aqui, a situação seria muito mais complicada. — Por um momento, passa pela minha cabeça o pensamento de que até mesmo meu pai poderia ter entrado naquele momento, e isso sim seria um verdadeiro desastre.
Percebo que Ben tem o poder de fazer com que eu aja sem pensar, e nem precisa de muito esforço para isso. E mesmo depois de sermos interrompidos por Cam, depois que ele se despediu, ainda sinto como se as faíscas que nos incendeiam quando estou em seus braços ainda estivess