Rhys, com todo o cuidado, ajudou Lucretia a se ver livre da roupa. Ainda que ele sempre a desejasse, naquela hora, ele só queria cuidar dela.
Lucretia havia emagrecido naqueles poucos dias fora do alcance de Rhys e ele queria socar os malditos que a levaram.
“Depois, agora, eu preciso cuidar dela,” ele disse a si mesmo, tentando controlar a respiração e não deixar Lucretia nervosa. Ao olhar para ela, Rhys via um pouco da mesma mulher que apareceu ali quando eles se viram pela primeira vez: quebrada, com medo.
Uma dor se instalou no peito dele. Ele havia feito Lucretia se sentir assim, antes. Como se ela não tivesse para onde fugir, como se fosse ser devorada a qualquer momento. Morta.
Sem pensar duas vezes, ele a abraçou e a beijou. Lucretia estava quase perdida em pensamentos, tentando entender quem foi exatamente que a mandou sequestrar. Quando Peter demonstrou que acreditava em Dreida, Lucretia imaginou se não tinham sido eles mesmos, movidos pelo desejo de punir uma pessoa que