Isabela dirigia de volta para casa. Enquanto esperava o semáforo abrir, deu uma olhada no relógio: já passava das onze. Ela acelerou um pouco.
Felizmente, as ruas estavam vazias e ela chegou sem atrasos. Ao estacionar, notou o presente de Viviane no banco do carona. Pegou o pacote e subiu para o apartamento.
Jorge ainda estava acordado, lendo na cama enquanto esperava a esposa.
Isabela abriu a porta do quarto. A luz era suave e o ambiente tranquilo. A luz da lua entrava pela janela, se misturando com o brilho distante dos postes da rua.
Ela entrou silenciosamente, trocando os sapatos com cuidado.
Ao ouvir o som da porta, Jorge já sabia que ela tinha chegado. Quando ela abriu a porta do quarto, ele não ficou surpreso. Colocou o livro de lado e olhou para ela:
— Voltou?
Isabela sabia que tinha chegado tarde. Se aproximou, se sentou na beira da cama e o abraçou:
— Por que ainda está acordado?
— Estava esperando você. — Jorge segurou o queixo de Isabela, fazendo-a olhar para ele.