Capítulo 14

A noite estava alta quando Sara chegou em casa. Esgotada mental e fisicamente, adentrou ao apartamento preferindo a escuridão do ambiente. Acender as luzes, talvez trouxesse os problemas que ela preferia manter escondidos. Caminhou com cautela até o sofá e jogou o corpo cansado sobre ele. A luminosidade da rua criava sombras nas paredes brancas. Ela ergueu a mão e visualizou o desenho formado pelo gesto. Dedos longos e perfeitos. Uma inverdade. Uma vez que não necessitava enxergar as unhas para saber que estariam sujas de terra, assim como as roupas.

Quando fugira da Tisiros, fora para o único lugar bem-vindo: o orquidário. Lá dentro, cercada pelas plantas tentou bloquear as emoções e mergulhou nos afazeres. Aceitou a energia emanada das flores e encheu o coração de esperança. Chorou quando não conseguiu mais controlar as lágrimas e sofreu com a mesma intensidade que revolvia a terra. No entanto, mesmo após horas no local que mais lhe trazia paz, ela ainda se encontrava perd

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