Os dias seguintes pareceram estranhos. Gytha continuava obcecada com aquelas folhas, e embora tentasse disfarçar, eu conseguia notar que algo nela estava mudando. Depois do feitiço, eu me sentia diferente, algo dentro de mim havia mudado, mas aprendi a lidar com isso. Gytha, por outro lado, parecia cada vez mais presa pela sua ambição.
— Você deveria queimar essas folhas, elas são perigosas — eu disse, esperando que ela refletisse.
Ela me olhou e revirou os olhos.
— Você deveria ficar quieta. Eu sei o que quero, e isso vai me ajudar a conseguir — ela respondeu com uma frieza que me fez estremecer.
— Olhe o que fez comigo, e sei que você também está marcada — eu disse, tentando fazê-la pensar.
Eu vi na pele dela os mesmos símbolos que agora cobriam o meu corpo. Ela também havia conjurado algo em si mesma. Mas a pergunta que queimava dentro de mim era... para quê?
— Calma, eu sei o que estou fazendo — ela disse com desdém, como se tudo estivesse sob controle.
Mas eu não conseguia ficar