A escuridão envolveu meus sentidos, formando um véu que me isolava do mundo ao meu redor. Era como se estivesse flutuando em um vazio silencioso, sem perceber o tempo que passava. De repente, uma sensação estranha tomou conta de mim, como se estivesse sendo puxada para fora desse torpor. Minha mente começou a emergir, e lentamente pude perceber contornos difusos ao meu redor.
Abri os olhos com dificuldade, sentindo-me desorientada e fraca. O ambiente era branco e brilhante, o que contrastava fortemente com a penumbra que eu estava acostumada. Máquinas emitiam sons suaves, e o aroma de desinfetante impregnava o ar. Olhei em volta, tentando entender onde estava, mas tudo parecia turvo e desconexo.
Aos poucos, detalhes começaram a se formar. Camas alinhadas, cortinas brancas e pessoas vestidas em uniformes que eu não reconhecia. A ficha demorou a cair, mas quando percebi, meu coração acelerou com uma mistura de confusão e apreensão. Eu estava em um hospital, um lugar que há muito tempo n