Nádia
Ouvi batidas fortes na porta. Sentei-me assustada na cama.
—Entre.
Era Zilá que me procurava na penumbra do meu quarto.
—Senhorita Nazira, o Sheik a chama.
Levei algum tempo para me concentrar nas palavras dela. Perguntei depois de um tempo confusa.
—O Sheik?
—Sim, ele pediu para chamá-la.
Fitei o relógio. Eram sete horas da manhã.
—Você sabe por quê?
—Acredito que tenha a ver com a menina Hanna.
—Hanna? —Perguntei com estranheza. As palavras dela me preocuparam.
—Está certo. Diga a ele que só vou me trocar, que já vou.
Quando ela saiu, me levantei rápido. Coloquei um vestido jeans, com dois grandes bolsos na frente e fiz um rabo de cavalo. Com ele eu ficava bem à vontade para dar atenção a Hanna.
Depois de escovar o