A marcha nupcial começa a tocar então Nalla entrelaça suas mãos ao pai.  Antes do primeiro passo,  Daniel fala Interrompendo a caminhada.
— Filha, antes de tudo, eu quero que saiba que sinto muito tá —  Nalla, se virou para ele, com a fisionomia confusa, porém não questiona e deixa seu país terminar a fala.—  Eu, já sabia desse seu envolvimento com  o Senhor Ruslan,  desde o dia do seu acidente. — A voz de Daniel  começa a morrer após aprofundar mais o assunto,  o semblante de espanto e tristeza da filha o deixa  envergonhado. Todavia teria que prosseguir. — Eu não  tive escolha a não ser aceitar minha filha.
— Aceitar o que pai?— Questionou, Nalla, em um tom totalmente diferente do que o costume, fazendo Daniel engolir em seco diversas vezes e suando frio.
No entanto a conversa foi interpelada  por Francisca, que entra na sala e diz aflita, chamando atenção de Nalla e Daniel para ela.
— Senhora, o que está esperando,  está na hora, o senhor Ruslan já no altar. —  Os olhos de Nalla