— Mas... — Alex hesitou.
— Nada de "mas". Isso é um assunto de família. — Charles o interrompeu bruscamente.
— Certo. — Alex suspirou, dando um passo para trás, relutante em se envolver ainda mais no que agora via como uma teia de caos doméstico.
Charles voltou sua atenção para Cathy, gritando furiosamente:
— Você acha que eu não sei o que você fez pelas minhas costas? Você ameaçou e torturou todos que tinham alguma ligação comigo! Inclusive minha ex-namorada! Você não passa de um monstro sádico!
Seus punhos desceram sobre o corpo inerte de Cathy, cada golpe carregando anos de raiva acumulada.
— Você tem ideia de quanto sofrimento me causou? Acha que dinheiro conserta isso? De que adianta dinheiro se eu não consigo encontrar felicidade?
Ele pegou um vaso de um canto da sala, o rosto contorcido em puro ódio.
— Você acha que eu sou seu empregado, seu escravo, seu maldito brinquedo?!
Com um último rugido, ele esmagou o vaso contra o corpo dela, os cacos se espalhando pelo chão.
Quando