O sinal do GPS do carro de Alina piscou, me mostrando um posto de gasolina na cidade vizinha e eu não pensei duas vezes antes de seguir até lá apressado, meu coração martelando no peito a cada centímetro que eu chegava mais perto dela, mas algo dentro de mim ainda repetia que não era aquilo, que não estava certo, algo estava faltando. Mas ela tinha que estar lá, não havia outro lugar para que Alina estivesse e eu me negava a acreditar que a tinha perdido para sempre.
Estacionei avistando o carro de longe e meus olhos vagaram procurando por ela. O posto era um lugar decadente, luzes néon piscando em tons de azul e vermelho, o cheiro de gasolina misturado ao de fritura velha do minimercado anexo. O que diabos Alina iria fazer em um lugar como aquele?
Andei até o carro familiar que estava com as luzes apagadas e nenhum sinal dela, a não ser o perfume ainda impregnado ali. Meu pulso acelerou, o lobo farejando o ar, mas o cheiro dela era fraco, quase desbotado, como se horas tivessem passad