Diferente de Eva, Martim residia dentro do Centro. No fundo do terreno, havia uma casinha semelhante a de um caseiro, onde um quarto, sala cozinha e banheiro acomodavam o comodante.
Os comentários eram que ninguém tinha permissão para entrar no seu lar sem ser convidado, a não ser Eva, a única que podia transitar livremente em qualquer lugar do terreiro.
No entanto, assim que toquei a campanhia, a porta logo se abriu, pois Martim me aguardava chegar. Seu andar lento e seu semblante preocupado parecia saber que suplicava por ajuda.
- Entre minha filha. Eva me ligou e em breve estará aqui.
Entrei aflita e com o coração acelerado. Estava tão aterrorizada querendo tantas respostas que era difícil saber por onde começaríamos.
Martim pediu que fosse até o escritório, pois ele subiria em seguida.
- E Eva? - Perguntei ansiosa, parada no meio da es