Por alguma razão, mesmo tentando não se importar, naquele momento seu coração doeu como se tivesse sido apertado.
Ela desviou o olhar para fora da janela, se forçando a não se importar com aquilo.
Não importava o que tivesse acontecido no passado, tudo já passou. Agora que ela havia decidido deixar o passado para trás, não podia se deixar enfraquecer.
Vendo que Renatta não disse mais nada, Edgar suspirou e permaneceu em silêncio.
Os dois permaneceram em silêncio até chegarem à entrada da Quinta do Lago. Renatta abriu a porta do carro para sair quando, de repente, Edgar se virou para olhá-la.
- Srta. Renatta, talvez para você a senhora idosa seja apenas uma desconhecida, você não se importa com o que acontece com ela. Mas toda vez que você ia à Villa Floresta visitá-la, levava o mousse de maracujá que ela adorava, e ela preparava os doces que você gostava...
Renatta franziu o cenho, uma expressão de desagrado passou por seus olhos, interrompendo-o diretamente:
- Edgar, você mesmo disse