— Está bem, entendi.
Francisco desligou o telefone e permaneceu em silêncio. Ao lado, a secretária hesitou por um momento, mas, com certo receio, finalmente se atreveu a perguntar:
— Sr. Francisco... O que faremos agora?
— Vamos esperar aqui no aeroporto.
Pouco depois das seis da manhã, Renatta e Sara desembarcaram do avião. Assim que saíram do saguão, avistaram Francisco não muito distante, com o olhar fixo em Renatta.
Ao vê-lo, Sara sentiu um arrepio de medo e, instintivamente, se escondeu atrás de Renatta.
— Voltaram, hein? — Disse Francisco com um tom calmo e gentil, como se nada tivesse acontecido, como se ele estivesse ali apenas para buscá-las.
Renatta o encarou com frieza:
— Onde você trancou a Fabíola?
Francisco deu um leve sorriso:
— Tenho certeza de que você tem muitas perguntas, mas podemos conversar melhor depois.
— Francisco, eu não tenho tempo pra perder com suas desculpas. Se você não soltar a Fabíola agora, eu vou chamar a polícia.
— Polícia? — A máscara de serenidade