Renatta baixou o olhar, sem demonstrar nenhuma reação:
— Sim.
— Se não fosse porque o Grupo Borges tem negócios com o Grupo Marques, eu certamente não deixaria seu pai ir. — Continuou Cristina.
Renatta massageou as têmporas latejantes, e respondeu com uma expressão indiferente:
— Mãe, eu realmente não estou interessada nisso. Além disso, eu acabei de acordar. Será que você pode me deixar sozinha um pouco?
— Tudo bem, vou comprar algo para você comer. O que você quer?
— Qualquer coisa.
Após Cristina sair, o quarto voltou a ficar silencioso.
Renatta pegou o celular ao lado e, ao abrir, viu que Lígia havia enviado uma dúzia de mensagens.
[Renata, me desculpe pelo que aconteceu ontem na delegacia. Naquele momento, eu não conseguia aceitar a morte do meu pai... então acabei falando coisas que não devia. Espero que não tenha ficado magoada...]
[Os policiais já me explicaram. Meu pai realmente caiu tentando salvar minha mãe. Naquela situação... eu sei que você também foi pega de surpresa. Eu