Fabíola chegou na porta do quarto de Francisco e, antes que pudesse bater, ouviu a voz baixa dele vindo de dentro:
— Fabíola, pode entrar.
Fabíola respirou fundo e empurrou a porta, entrando no quarto. Francisco estava sentado à mesa, preparando um café. Ao ouvir a porta se abrir, ele levantou o olhar e sorriu:
— O que te traz aqui a essa hora? Não deveria estar limpando as ervas medicinais agora?
Ao encontrar o olhar risonho de Francisco, Fabíola falou lentamente, palavra por palavra:
— Francisco, eu ouvi sua conversa com Renata hoje, e também o que você disse ao telefone depois.
O sorriso de Francisco foi aos poucos desaparecendo, até que seu rosto se tornou uma máscara de frieza:
— E daí? Qual é o propósito da sua visita?
— Espero que você seja honesto com a Renata. Manipular as coisas assim não vai conquistar o coração dela, e você também não quer que ela te odeie quando descobrir a verdade, certo?
Ao ver o rosto inocente de Fabíola, Francisco a xingou de tola em pensamento. Ele já