— Esta é a canja que preparei para ele. Por favor, poderia entregá-la para ele? — Pediu Helga, com um toque de esperança na voz.
Camier hesitou, um pouco constrangida:
— Srta. Helga, Mestre Abelo não vai tomá-la... As canjas que você trouxe nos últimos dias, ele pediu para eu jogar fora.
Helga apertou o pote térmico com mais força, enquanto o sorriso se desvanecia de seu rosto:
— Entendo... Então, por favor, entregue pela última vez. Não voltarei mais.
Camier queria dizer que, mesmo levando, Abelo não tomaria, mas ao ver Helga quase às lágrimas, pegou o pote de suas mãos.
— Obrigada por tudo. Vou embora agora, obrigada por tudo nesses dias. — Disse Helga.
Quando Helga se virou para partir, Camier notou uma lágrima escorrendo pelo rosto dela. Suspirou e entrou no quarto com a canja:
— Mestre Abelo, Srta. Helga insistiu para que eu trouxesse a sopa. Ela disse que não voltará mais. Devo jogá-la fora como das outras vezes?
Abelo baixou os olhos, a voz grave:
— Não, deixe na mesa. Eu mesmo