— Está por aqui...
Gaguejou o capanga de Adam, guiando Renatta para dentro da fábrica abandonada, o rosto marcado pelo medo.
Afinal, a faca de Renatta estava pressionada contra o pescoço de Adam, e se algo acontecesse a ele, eles sabiam que também não sobreviveriam.
Chegaram à porta de um dos cômodos mais internos, onde finalmente pararam.
— A Tânia está lá dentro. — Disse um capanga.
— Abra a porta. — Disse Renatta.
Renatta manteve a expressão fria e não relaxou um instante. Sem escolha, o capanga abriu a porta.
Ao ver o que havia dentro da sala, o rosto de Renatta ficou ainda mais gelado. Eles haviam pendurado Tânia no meio do cômodo! Ela estava inconsciente, pálida como a morte, com os lábios secos e rachados, e seu cabelo grisalho estava completamente desgrenhado.
— Soltem ela imediatamente! — Gritou Renatta.
— Si-sim... já vou! — Respondeu Adam.
Assim que Tânia foi libertada, o capanga repentinamente puxou uma faca e a pressionou contra o pescoço dela, o olhar antes assustado agor