Os documentos atingiram o chão com um estrondo trovejante quando meu pai os arremessou, seu corpo inteiro tremendo com raiva mal contida.
Veias carmesins se espalharam como teias pelos seus olhos injetados de sangue, as pupilas dilatadas com uma mistura aterrorizante de desgosto e intenção assassina.
Fiona — aquela serpente venenosa — havia metodicamente explorado minha compaixão ingênua durante meus anos mais vulneráveis.
Peça por peça calculada, ela havia desmontado todo o mundo de sua filha enquanto ele, tolo cego que era, havia na verdade facilitado a destruição.
A realização atingiu como um golpe físico: ele havia pessoalmente conduzido esta impostora monstruosa para suas vidas, permitindo que ela sistematicamente expulsasse sua própria carne e sangue.
E quando eu havia dado meu último suspiro agonizante...
Ele estava muito atrasado.
Muito atrasado para se desculpar.
Muito atrasado para me abraçar.
Muito atrasado para me salvar.
— Que Deus te amaldiçoe! — O rugido angustiado irrom