No dia seguinte, o sol nem tinha subido direito e Flávio já estava de pé. Não dormiu. Só ficou andando pela casa, o lobo inquieto rosnando por dentro, querendo sair, querendo Selena.
Ele passou a mão no rosto, o cabelo todo bagunçado, a barba por fazer.
– Chega. Eu vou buscar ela. Não aguento mais ficar longe do meu amor.
Pegou a jaqueta, desceu os degraus da varanda com pressa. O Gama ainda tentou falar algo, mas ele só levantou a mão, mandando calar.
– Não me segue. Hoje é entre eu e ela.
Enquanto isso, na casa de Zac, Selena já estava acordada. Tinha sonhado com Flávio de novo... com o dia que eles riram pela primeira vez juntos, quando ele derrubou sopa quente no próprio colo e ela quase morreu de tanto rir. Aquilo... parecia de outra vida.
Zac apareceu com pão quente na mão.
– Café?
– Não consigo comer, Zac... é como se meu estômago tivesse dado um nó. Não sei se estou sendo compelida pelo vínculo, mas não consigo mais sentir raiva do Alfa.
– Então toma só o chá. E respira. Porqu