Um enorme SUV preto blindado estava esperando do lado de fora. Dog segurava a porta aberta, com uma expressão ameaçadora no rosto. Ninguém disse para onde a levariam.
Dava para pensar que ela já tinha se acostumado aquele tratamento. Longe disso. Seu coração batia mais alto que o rugido do motor.
Talvez ele finalmente tivesse decidido se livrar dela.
Afinal, eu tentei matá-lo. Angelina pensou.
Sentada no banco de couro, as unhas curtas dela arranhavam nervosamente as coxas, deixando marcas vermelhas.
A mansão logo desapareceu de vista. O suspense estava a matando. Não adiantava fazer perguntas. Dog e seus homens só respondiam a Nikolai, e ele não estava ali.
Uma hora torturante depois, o carro finalmente parou em frente a uma praia. O ar salgado beijava suas bochechas e o vento chicoteava seu cabelo longo. As ondas selvagens batiam contra a costa rochosa.
Ela teria prestado mais atenção à beleza daquele lugar se sua atenção não tivesse sido roubada por uma figura familiar ao longe.
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