CAPÍTULO 122 - LUA DE SANGUE

Ao meu redor, a imagem parecia tremular com tons acinzentados, desprovidos de cores ou vida. O ambiente se desenrolava como um labirinto, onde criaturas das sombras assumiam formas de seres conhecidos, sussurrando meus medos mais profundos. Algumas delas emanavam raiva, enquanto outras buscavam me depreciar ainda mais.

Como parte desse cenário sinistro, testemunhei uma das criaturas, assumindo a forma do mais velho Conan, ceifando a vida de Harvey com um sorriso possessivo. Estremeci, sentindo o aperto doloroso em meu coração.

— Não permita que percebam seu medo, ou serão caçadas. — Isadora falava ao meu lado.

— Para onde devemos ir? — A encarei.

— Aqui é suficiente; não precisamos nos aprofundar na escuridão hoje. Estas criaturas à sua frente são as mais fracas, almas perdidas que sucumbirão. Manipule-as! — Isadora ordenou de forma imperativa.

— Manipular? — Arregalei os olhos, confusa.

— Sim, conduza a encenação dessas criaturas para algo que gostaria que representassem. Mas lembre-
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