Trabalhar tem se tornado algo bom para mim, pois distrai a minha mente e não ter o Yuri aqui melhorou ainda mais o meu humor.

Depois de ter esbarrado com ele no trem e eu ter me esquivado dele, não o vi mais e para o meu alívio não precisaria mais vê-lo, porquê o meu havia o mudado de empresa, o mandando para uma filial em outro bairro.

Eu não tenho razão para odiá-lo, mas o que tivemos quase destruiu o meu relacionamento com o Otávio e não quero mais vê-lo e espero não encontrá-lo outra vez na rua ou em qualquer outro lugar.

Passei o meu expediente enviando contratos já prontos para as empresas filiais do meu pai e preenchendo relatórios e quando era quase seis da noite, desliguei o computador e fui até a sala do meu pai, onde encontrei o mesmo tomando um copo de whisky.

— Oi filha, está tudo bem? — ele pergunta e eu adentro na sua sala — Quer falar algo comigo?

— Eu queria saber se posso jantar com o Otávio hoje. Ele quer me levar para comemorarmos o noivado, me levando num restaura