O tempo na lanchonete de beira de estrada parecia uma eternidade, o cheiro da gordura de fritura já começara a embrulhar o estômago de Arthur aumentando seu mal-estar psicológico e físico. O atendente se aproximou do balcão, Arthur estava de cabeça baixa, entretanto sentiu a presença do funcionário da lanchonete e antes que este lhe perguntasse o que iria comer ou beber ele se antecipou ao pedido.
_Uma dose de Whisky por favor. – Antes que o atendente se afastasse ele completou. _E sem gelo por favor.
_Bêbado!
A voz rouca e acentuada veio do seu lado esquerdo. Arthur já sabia a quem pertencia aquela voz funesta, ergueu os olhos lentamente para confirmar e constatou o que sua percepção já lhe antecipara, era o Chofer.
_Me de