Eu tentei me debater contra ele, mas Chase era forte demais.
— Pare de tentar sair! Olhe para mim! — berrou e isso me fez paralisar, havia novamente aquela energia de perigo vindo dele, um perigo real, palpável.
Eu paralisei e o encarei, sentindo meu rosto ser inundado pelas lágrimas, sua expressão antes era de raiva, mas quando eu o olhei, ela suavizou. Seu aperto nos meus pulsos diminuiu o suficiente para parecer que ele só me tocava ali, então ele baixou sua mão e a sacudiu na frente do meu rosto.
Ela estava envolta de uma bandagem de linho branco, ele desamarrou o pano revelando um corte na palma. Um corte profundo o suficiente para...
Não pode ser...
— O sangue no lençol é da minha mão. — confirmou ele minhas suspeitas.
John Chase se levantou de cima de mim e se sentou no sofá, seu olhar ainda sobre mim enquanto ele enrolava novamente o curativo.
— Não aconteceu nada ontem, mas isso não significa que pensariam isso. Muito provavelmente suas criadas achariam que você não era pura