Emma demorou a adormecer. Sua mente, um turbilhão de imagens e perguntas, oscilava entre a tensão das discussões com o Conselho e a suavidade arrebatadora do beijo de Chris. Tentava se convencer de que a simplicidade daquele momento poderia ser a chave para resolver seus dilemas, mas a verdade a sufocava: a situação era muito mais complexa do que qualquer instante de prazer. Quando, finalmente, o sono chegou, não trouxe alívio. Ao invés disso, mergulhou-a em pesadelos distorcidos, onde sombras de palavras não ditas e decisões ainda por tomar dançavam ao seu redor, deixando-a sem fôlego. O turbilhão de emoções parecia não ter fim.
Na manhã seguinte, o celular de Emma vibrou incessantemente na mesinha de cabeceira, como uma sombra incômoda. Ela estava profundamente grogue, como se o sono não tivesse sido suficiente para afastar os fantasmas da noite anterior. A princípio, ignorou as notificações. O peso do que vivera ainda a embriagava, e o mundo parecia um lugar distante. Mas, quando M