“Eu sou dominadora. Eu tenho necessidade de controle! Nos negócios, na vida, na minha casa... no sexo." Olhou para ele que tinha os olhos fixos nela agora. Não era que ele tivesse ficado menos tímido ou mais confortável, ele simplesmente continuava cumprindo as ordens dadas, sem sequer entender por que o fazia.
Ler mais“Eu quero compartilhar um segredo com você e apesar de não ser uma coisa sobre a empresa, e sim algo sobre a minha vida pessoal, eu vou me sentir mais segura se você assinar esse documento." Viviam disse, com os ares de sempre de executiva toda poderosa. "Os meus advogados deixaram claro que, por ser uma informação à qual você só vai ter acesso graças ao seu trabalho aqui, a gente poderia, sim, executar a cláusula de confidencialidade."
- E-eu nã-não pretendo fa-falar da su-sua vida por aí, se-senhorita Lavigne. - Gabriel disse, nervoso, ajeitando os óculos. Ocasiões como aquela eram quando sua gagueira ficava mais evidente.- Eu acredito em você, Gabriel. Só que eu preciso me sentir o mais segura possível antes de tratar desta questão com você. – Sorriu. – Tudo bem? Você assina?- Cla-cla-claro. – Ele passou os olhos pelo contrato, enquanto ela batia com as unhas, longas e pintadas com uma cor escura, na mesa do escritório.- Ótimo! – Ela pegou o papel, olhando a assinatura dele desenhada no final, junto com a dela, e as do advogado e da secretária, que haviam servido de testemunhas. – Venha comigo, Gabriel. Eu não quero tratar desse assunto aqui.Ela caminhou para fora do escritório, entregou o contrato à Lily, dando instruções para que este chegasse o mais rápido possível a Charles, e continuou andando pelos corredores da empresa, seguida por Gabriel, que não hesitou por um momento em ir aonde quer que ela o levasse. Aquela mulher exercia uma atração irresistível sobre ele, desde o momento em que ele colocara os olhos nela, e todo o mistério em torno daquela reunião que ela havia marcado com um simples empregado como ele, absolutamente de repente, era algo totalmente excitante.Os dois entraram juntos no elevador, e ela cumprimentou algumas pessoas conhecidas, enquanto apertava o botão que faria com que eles fossem para a garagem subterrânea. Ela andou até um carro negro, ao lado do qual um motorista, ou talvez um segurança, a aguardava, e indicou a Gabriel que ele deveria entrar, junto com ela, no banco de trás.O caminho até um prédio luxuoso e altíssimo, em cujo estacionamento eles desembarcaram, foi totalmente silencioso, bem como o novo percurso de elevador até o último andar do edifício. Mais uma vez, Viviam cumprimentou pessoas, que Gabriel julgou serem empregados, sem qualquer preocupação em apresentá-lo a ninguém, e, depois de pedir para não ser incomodada de forma alguma, levou o rapaz para uma sala pouco iluminada no final de um corredor.- Vamos nos sentar? – Ela perguntou, ocupando um dos lados do sofá e indicando o outro a ele, que se acomodou também. "Bom, Gabriel... como você sabe, o que eu vou falar pra você aqui, hoje, é uma coisa que deve ser mantida em sigilo, a ponto de eu ter preferido fazer você assinar um contrato, antes de te dizer qualquer coisa.- Uhum. – Ele acenou positivamente.- Você nunca deve ter ouvido falar do clube do BDSM, não é? – Ele balançou a cabeça, confirmando que não. – Eu já imaginava. – Ela sorriu. – Bom, BDSM significa bondage, dominação, sadismo e masoquismo. – Ele engoliu seco e, vendo isso, ela motivou-se ainda mais a continuar. – O clube é formado por pessoas que curtem relações que envolvem isso e... bem, eu tenho feito parte desse clube há algum tempo."- É... o-ok... – Ele disse, sentindo um calor enorme de repente. Secou as mãos na calça e decidiu olhar para um ponto fixo no chão, ao invés de olhar para ela.- Olha pra mim, Gabriel. - Mandou e ele prontamente obedeceu. Parecia mais forte do que ele, fazer o que ela queria. – Muito bem. – Sorriu, triunfante. – Você é mesmo... per-fei-to. – Acrescentou em um tom diferente, sedutor, e mordeu o lábio em seguida.Ela se levantou e começou a andar pelo cômodo, porque estava difícil ficar perto de Gabriel sem fazer algo que poderia ser precipitado. Sua intimidade ardia por ele, mas ela sabia que precisava se controlar, se quisesse chegar ao final da conversa, o que era primordial.- Eu sou dominadora, Gabriel. Eu tenho necessidade de controle! Nos negócios, na vida, na minha casa... no sexo. – Olhou para ele que tinha os olhos fixos nela agora. Não era que ele tivesse ficado menos tímido ou mais confortável, ele simplesmente continuava cumprindo as ordens dadas, sem sequer entender por que o fazia. – Mas o clube me cansou... os caras submissos do clube me cansaram.Ela voltou ao sofá, ficando então bem mais perto dele, deixando seus joelhos colados, e segurando firme o queixo do rapaz quando, por um segundo, ele ousou desviar o olhar do dela.- Por isso, eu queria muito experimentar uma coisa nova, Gabriel. - Viviam respirou fundo e disse algumas palavras que teriam o poder de mudar radicalmente duas histórias. – Eu quero que VOCÊ aceite ser o meu novo submisso.Viviam sabia que tinha boas amigas e que osLavigne a consideravam membro da família, mas, ainda assim, não podia imaginar receber nem uma pequena parte do amor que a esperava quando voltou. O alívio e a alegria transpareciam nos rostos também de pessoas como os avós do noivo, Samuel e Artie, e nos de funcionários como Lily, Cora, Dean, Brad e Kevin, que felizmente tinham permanecido trabalhando paraGabriel ou para a empresa. A maior parte das pessoas não se contentou em fazer uma visita apenas e, com isso, o apartamento do casal permaneceu, por mais de uma semana, repleto de gente, nas mais diversas horas do dia.Gabriel eViviam se casaram logo, exatamente como ela desejava, sem que fosse planejada uma festa suntuosa, que contaria com centenas de convidados sem grande relevância para qualquer um deles. Entretanto as amigas a convenceram a, pelo menos, entrar na igreja ao lado do irmão, usando o vest
"Eu sei quem é. Pode mandar entrar." Disse, secando o rosto com a manga da camisa. Não estranhou a visita, pois sabia que Mike e Johanna estariam envolvidos no "Caso Gleizer" até que Timothy fosse encontrado.Mesmo queViviam e Darren já não estivessem sob proteção, era trabalho deles acompanhar as buscas ao criminoso, além de assegurar que mais ninguém da família, por exemplo, corresse nenhum risco. Tanto que o agente lhe dera todos os contatos de ambos, para que pudessem ser informados, caso um dosOliveira ou pessoa próxima recebesse algum tipo de ameaça ou se sentisse inseguro, por qualquer razão. O lado racional do rapaz assumiu que o policial estava ali para falar de Westwing, ainda que seu coração desejasse e teimasse em imaginar que as notícias podiam ser ainda melhores."Detetive." Cumprimentou, apertando a mão de Blankerman, quando ele
“Ninguém falou pra ele?” Kitty questionou, encarando Samuel, e os olhos deGabriel estudaram o semblante do primo, querendo saber a que ela se referia.“A leitura do testamento, na semana passada?” Samuel falou diretamente com ele, que assentiu, mostrando lembrar-se do evento, ao qual se recusara a comparecer também. “Ela deixou a empresa pra você. A gente só queria te dar mais um tempo, antes de te falar.”Viviam tinha feito mesmo um testamento e, ainda que os bens pertencessem oficialmente aViviamLavigne, como a identidade falsa era autorizada judicialmente, o documento valia como se fosse da Srta. Gleizer, que era também a verdadeira proprietária da Red Rave, dos imóveis, e de tudo mais.Gabriel não ficou animado para cuidar da empresa, mas prometeu a si mesmo voltar na semana seguinte, pois não poderia ignorar um dos últimos desejos da mulher q
"Nós vamos montar um acidente de carro falso e dizer que vocês saíram aqui, escoltados por dois policiais, e os quatro morreram na hora. Como vamos explodir o carro, os falsos velórios serão feitos com caixões fechados. Somente nós quatro, aqui nessa sala, o casal de fazendeiros que vai receber vocês, e mais duas pessoas, responsáveis pela fraude, vamos saber que vocês não morreram de verdade. O piloto do avião não vai ter qualquer contato com a gente, e eu e Johanna já estamos acostumados a fazer as vezes de comissários de bordo.""Nem nossos tutores vão saber?" Darren perguntou."Nem eles." Confirmou Mike. "E eu sei que é duro saber que parentes e amigos vão sofrer, mas vocês precisam entender que, sendo caçados como vocês foram hoje, pela pessoa que ameaçava vocês no passado, não existe alternativa."Vivia
Os irmãos trocaram apenas um olhar, tentando não preocupar os demais ocupantes do automóvel, e deram início à tentativa de despistar quem os seguia, mas, infelizmente, estavam lidando com pessoas também experientes. Dean pisou no acelerador, na expectativa de que a velocidade pudesse afastá-los de seus perseguidores, mas eles continuaram no seu encalço. Timothy tinha decidido que não valia a pena tentar ocultar sua presença, se isso pudesse representar o risco de uma fuga bem sucedida. Tinha esperado por aquele momento, por anos, e não sabia seViviam poderia voltar a ser encontrada no lugar onde embarcara no veículo, e muito menos no imóvel onde Darren passara os últimos dias.Para sorte de Dean, sua chefe estava distraída demais, conversando com o irmão sobre o vestido que estava indo experimentar, e não percebeu que ele mudou o caminho, em mais uma tent
Gabriel foi interrompido em seu discurso nervoso, visto que era impossível continuar falando com os lábios deViviam grudados nos seus, a língua da mulher invadindo sua boca com ansiedade, enquanto as mãos dela agarravam sua nuca. Ele fechou uma das mãos em volta da caixa, apertando o objeto, sem saber se, com o beijo, ela queria ganhar tempo e pensar em uma maneira de dizer "não" ao pedido que estava sendo feito, ou se ela estava feliz e ainda mais cheia de paixão por ele, como as carícias sugeriam."É claro que eu aceito, meu amor! E faz diferença, sim! Óbvio que o mais importante eu já tenho, que é você aqui, perto de mim, mas é bom confirmar que você me ama tanto, a ponto de querer que eu seja sua mulher de todas as formas, e eu sei que meus pais gostariam que eu me casasse, com todas as formalidades e com um homem como você.""Como eu?" Levantou as
Último capítulo