O amor é uma doença (III)

Embora realmente meu pai tivesse morrido com um tiro na cabeça, tendo sido encontrado sem vida dentro de casa, enquanto minha mãe dormia a base de tantos medicamentos que sequer foi capaz de ouvir ou ver qualquer coisa, poucas pessoas sabiam daquela versão da história.

Conseguimos disseminar na imprensa que tinha sido um ataque cardíaco, provavelmente causado pelo excesso de trabalho. Ninguém se preocupava muito com a forma como ele tinha morrido e sim com quem herdaria tudo. Na época eu tinha 17 anos e estava ingressando na faculdade. Tinha conhecido Mônica há pouco tempo. A Clifford já era uma grande empresa, a maior do ramo no país. Mas foi eu que a deixei no patamar mundial.

Olívia, depois de alguns minutos, voltou para mim, com os cílios piscando rapidamente, a respiração acelerada e um sorriso triste:

- Sinto muito!

- Eu não. – Deixei claro.

- Não sente?

- Eu não tinha uma boa relação com ele. Meu pai não significava nada na minha vida. Para você ter noção, eu vi mais o meu moto
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