- Eu... Duvido que você sinta qualquer coisa por Rarith! – falei, inconformada com o que aquele homem me dizia.
- Quer saber o restante? Eu ainda não terminei!
- Por que quer me contar tudo isto?
- Não acha que sairemos daqui, não é mesmo? – me encarou, num tom debochado – Por acaso acredita que eu lhe contaria tudo isto e depois nos despediríamos e eu ficaria aqui esperando a polícia me prender? – Gargalhou.
- Não sou tão ingênua assim, Rowan.
- Que bom! Só assim não cria expectativas quanto ao que fará nas próximas horas, já que sabe que estará morta.
Engoli em seco e falei, numa tentativa:
- Pode... Fazer suas exigências.
- Isto nunca foi um sequestro, Olívia. Você veio aqui por sua própria vontade, para saber a verdade. Não tenho exigências.
- Então... – tentei engolir a saliva, que não desceu pela garganta – Pretende se matar?
- Não deixei isto claro?
Fiquei em silêncio, tentando assimilar aquela parte. Cheguei a pensar que Rowan me deixaria em seu domínio e pediria dinheiro em