— Você de novo? – Reclamou em murmúrio. – Me dê meus fones de volta.
Mia riu; o menino estava todo fraquinho debaixo das cobertas, com a voz tão fraca quanto, e ainda sim mantinha aquela pose de marrento.
— Não ria de mim, sua abusada.
— Claro, claro. – Diz ainda rindo. – Eu vim chamá-lo para almoçar.
— Não quero.
— Mesmo? Nem se eu disser que fiz uma carne de molho com pedacinhos de bacon, purê de batatas e um arroz branquinho?
E a rosada quase sorriu quando o viu começar a se levantar — ainda que de vagar, por conta de estar ainda fraquinho —, com os olhinhos interessados.
— Só porque estou com fome.
E ela riu.
— Acredito.
Ele a fuzilou com os olhos, mas ela ignorou.
— Antes de descer quero que tome um banho morno. – O viu se preparar para reclamar, mas ela foi mais rápida. – Sem reclamar, Thomy, é para o seu bem.
— Te odeio.
Ela volta a rir, não se importando com aquelas palavras — principalmente por não acreditar nelas —, se preparando para se dirigir para fora