Houve um murmúrio de choque entre os convidados. Luciana me olhou incrédula, seu rosto passando de confusão para raiva em questão de segundos.
— Você não pode me fazer passar essa vergonha, Phillippo! — Ela exclamou, sua voz tremendo.
— Não é vergonha, Luciana. — Respondi, mantendo a calma. — Estou apenas desmascarando uma falsa mentirosa. Você não está grávida.
O silêncio que se seguiu foi ensurdecedor. Luciana tentou manter a compostura, mas suas mãos tremiam visivelmente.
— Eu estou grávida sim! — Ela insistiu, sua voz agora desesperada.
— Pare de mentir, Luciana. Eu já sei a verdade. Não adianta continuar fingindo. — Disse, olhando diretamente em seus olhos.
Finalmente, a máscara caiu. Luciana começou a chorar, seus soluços ecoando pelo jardim.
— Eu... eu fiz isso porque te amo, Phillippo. Fiz tudo isso por amor!
Balancei a cabeça, desapontado.
— Isso não é amor, Luciana. Você fez tudo isso por posse, porque não sabe o que é amor verdadeiro. Nem a si mesma você ama.
Ela saiu corre