POV: LAUREN
Os dias seguintes foram de uma paz que parecia impossível depois de tudo o que enfrentamos. Tivemos noites de cinema, risadas soltas e momentos de puro carinho com Henry e as crianças. Ter Henry vivo e ao nosso lado era um alívio indescritível, algo que transbordava amor em cada pequeno gesto. Theodor, finalmente, parou de ter pesadelos com o sequestro e começava a voltar ao seu jeito alegre de sempre.
Era madrugada quando me levantei para beber um copo de água. A casa estava silenciosa, apenas o som distante da respiração calma de Henry adormecido chegava até mim. Ao voltar pelo corredor, parei ao ouvir um barulho estranho vindo do quarto dos bebês.
Franzi o cenho.
Será que Henry tinha acordado e ido até eles? Talvez Noah ou Alice tivessem chorado e eu não percebi?
Ouvi uma voz feminina cantarolando baixinho. Meu corpo