A agente 12 se esforçava para manter os olhos abertos, mas com a mesma velocidade que ela tinha para chegar em um alvo, aquela dor tinha para atingi-la violentamente. Elizabeth se virou para o homem, que não sabia o que fazer com os corpos e os clientes que surgiram em sua loja.
— Ei, você, chame uma ambulância, rápido!
— Não...
— Não uma ova! Você não vai protestar quanto a isso.
— Me escute... Por favor. Ele disse que tem um infiltrado na agência. Se... Se descobrem, matam nós duas.
Sua voz era falha, mas ela se esforçava para ser clara e enfática no que dizia.
— Não temos escolha, Major.
— Temos sim. Tem um lugar... Nunca vão nos achar.
— Você foi baleada!
— Lá podemos cuidar disso. Por favor. Não podemos ir para o hospital.
— Lá vai estar cercado de gente nossa, não vão tentar nada.
— Você acha mesmo? Assim que a coisa esfriar... Na calada da noite, eles invadem o hospital que ninguém irá descobrir. Somente.