Capítulo 4: Quase um Sacrifício

Eram quatro da manhã quando gritos despertaram a agente. Mas não era o tipo de grito que a faria pôr a mão embaixo do travesseiro para pegar sua arma. Era um grito de fome. Ou talvez fralda suja.

Ela caminhou com os olhos entre abertos. Tateou a parede para chegar ao quarto ao lado do seu, onde um bercinho tinha sido montado de última hora.

— Oi coisinha. O que você tem?

Ela tinha zero experiência com crianças, mas havia assistido algumas aulas educacionais sobre o comportamento de bebês. Uma forma de traumatizar as crianças para que evitasse uma gravidez precoce. A vida de mãe devia ter assustado a agente, mas sempre lhe fascinou. Contudo, não achava que poderia fazer aquilo sozinha. 

Com a ajuda de um banco de doação de leite, ela pôde alimentar a pequena, que parou de chorar depois que se alimentara. De anti mão, a agente trocou sua fralda e deixou-a bem limpinha.

— Talvez a gente se dê bem, coisinha.

De olhos vidrados, a pequena Christina

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