O quarto de Matteo estava em penumbra, a luz suave do abajur ao lado da cama projetava sombras tênues pelas paredes. Ele estava deitado, a cabeça apoiada em um travesseiro e o braço machucado repousando na tipoia. Seus olhos estavam semicerrados, mas ele não dormia. O silêncio o envolvia, até que a porta do quarto se abriu lentamente e Aurora entrou.
A visão dela fez o corpo de Matteo imediatamente despertar. Aurora usava uma camisola delicada, preta e levemente transparente, que revelava mais do que escondia. A seda moldava-se ao corpo esbelto dela de maneira quase cruel. Matteo sentiu um arrepio subir pela espinha, seus olhos azuis, habitualmente frios e controlados, escureceram em questão de segundos. Era como se todo o ar tivesse sido sugado do quarto.
Aurora percebeu a reação