12. Primeiro contato

Por um tempo eu imaginei que as coisas não teriam como piorar. Até que um dia, após muita insistência da Fernanda, eu fui para a casa da vovó, mesmo sabendo que o Cris estaria lá.  Minha irmã veio me recepcionar alegremente e saiu me arrastando empolgada. Foi quando eu a vi pela primeira vez, a mulher que viria a ser a razão da minha perdição. 

Ela era morena clara, dona de uma pele naturalmente bronzeada, cabelos lisos e volumosos que chegavam ao quadril, possuía um corpo exuberante e cheio de curvas, daqueles que deixariam qualquer marmanjo de queixo caído. Estava sentada na beira da piscina com uma outra garota, eu nunca tinha visto nenhuma das duas antes e logo deduzi que fossem casos novos dos meninos. Só de imaginar que uma delas pertencia ao Cristiano eu sequer me aproximei, mas minha irmã era uma criançona inconsequente e me puxou na direção das duas.

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