— Não precisa. — Afonso recusou-se de forma decisiva: — Fica em casa para fazer companhia à mamãe Vitória e ao Rafael. Eu consigo sozinho.
...
No hospital. Havia muitas pessoas.
Sarah estava muito nervosa.
Ela segurava minha mão com força, mas seus olhos permaneciam fixos à frente.
Tomei a iniciativa de perguntar: — Sarah não quer ver os avós?
Sarah respondeu sem hesitar: — Quero!
Pude sentir que ela estava muito tensa.
Igor já havia parado na porta do quarto.
Eu me agachei e comecei a acariciar suas costas suavemente: — Mas você parece não estar muito feliz.
Foi então que Sarah finalmente olhou para mim.
Perguntei com uma voz suave: — Podia me dizer o que está acontecendo?
Sarah abaixou a cabeça.
Eu sorri e disse: — Tudo bem se você não quiser falar agora.
— Quando voltarmos à noite, eu te conto— , disse Sarah com uma voz baixa.
Se ela estivesse disposta a me contar, então eu poderia entender o problema.
Assim, seria mais fácil para mim ajudá-la a abrir seu coração.
Afaguei sua cabeça