A REUNIÃO – O ACORDO SELADO ENTRE HOMENS DE PODERO garçom havia acabado de servir a água quando Nathaniel inclinou ligeiramente o corpo para a frente, apoiando os antebraços na mesa de madeira escura. A expressão era sóbria, sólida, de alguém que já não tinha mais espaço para ilusões — nem para retornos.— Agora é tarde demais, Orhan. — disse com voz baixa, grave, quase resignada. — O acordo está feito. Eu dei minha palavra, e vou cumprir. Não posso voltar atrás.Orhan o observou longamente, como se tentasse enxergar além da frase, além do protocolo que envolvia o nome Carter, o Senado, os acordos antigos, as duas famílias empenhadas em selar uma aliança que nunca teve amor como motivação.Por fim, suspirou.— Espero que você consiga conviver com isso. Talvez você consiga porque é homem e está acostumado a separar sentimento de dever — ou, pelo menos, a fingir que faz isso. Mas a minha prima… — ele balançou a cabeça devagar. — A Elara nã
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